quarta-feira, 24 de março de 2010

a flor

Estava um dia bonito, um dia não muito quente mas tinha sol, dava para usar calça ou shorts; Optei pelo shorts. Peguei uma camiseta regata e pus, por cima pus uma camisa de botão e de manga comprida, deixei desabotoada e dobrei as mangas ate o cotovelo, coloquei alguns colares, um óculos e um tênis bota, soltei os cabelos e sai, queria me enfeitar toda mas não tinha nada para fazer.
Fiquei andando na rua por um tempo vendo tudo em volta, vi um homem de barba cinza e branca e com um chapéu... parecia o Indiana Jones, fiquei pensando " Será que ele é um super fã do Indiana Jones? Ou será que ele só gosta do chapéu?" Trocamos olhares e só. Não sei se ele viu mas aconteceu, eu estava de óculos e não sei se dava para me ver. Dois homens, ou pais, com as três crianças, uma de carrinho porque era muito pequena para andar, as outras já andavam... olhei para a bebezinha e sorri olhei para o pai que estava sorrindo junto e continuei sorrindo, fiquei feliz acho que o pai estava orgulhoso e a bebezinha era exactamente o que ele queria, ele conseguio o titulo de pai. Uma coisa que ele só tinha com a filha... Ela vai ser feliz, pois o pai ira cuidar muito bem dela. Continuei andando, fiquei olhando a correria de São Paulo, vi um homem de terno e tudo falando no celular com um sorriso no rosto, pensei que estava falando com o chefe dele e ele seria promovido ou alguma coisa do gênero mas ai de repente ele diz -eu te amo viu? beijos- desligou o celular e saio rindo... não sei se era sincero o amor , daqueles que vem do fundo do coração, mas em fim, ele a amava.
Mais a frente tinha uma árvore metade de pé metade caída, mesmo assim avia pássaros cantando ou lamentando pela árvore, eles devem ama-la mesmo, mas que gesto bonito, os pássaros cantando pela árvore derrubada, fico pensando nisso e ouvindo os pássaros... é bonito...
Ando mais um pouco e o sol começa a brilhar mais intensamente e de repente cai com a maior leveza uma flor, deixo-a cais nas minhas mãos, olho ela, era uma flor branca com traços de rosas de porte médio, o sol como esta mais radiante, deixo-a mais brilhante do que já era, fico admirando-a, começo a sentir uma coisa forte no peito... Me sinto ótima, acho que estou amando, é um amor puro e bonito um amor parecido com o do pai com a filha, o dos pássaros com a árvore, o homem Indiana Jones com o chapéu e do homem pela mulher do celular... Coloquei a flor amada nos cabelos loiros e brilhantes, me sinto ótima, me sinto mais disposta, me sento mais viva. Certamente naquele dia eu teria descoberto a beleza das coisas, teria visto uma forma diferente do mundo, teria aprendido a amar as coisas pequenas do mundo... Amando as coisas leves que caem do céu ou mesmo as coisas do nosso cotidiano que parecem ser insignificantes... mas amando-as que eu consiguirei ser feliz.

4 comentários:

  1. aiim, ameei
    sua maravilhosíssima
    muitoo bom!
    bjoos

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  2. Lu,
    eu gosto muito dessa crônica porque ela é a essência do que uma crônica deve fazer com a gente, afinar o olhar da gente para o mundo e sensibilizar a nossa percepção para as coisas da vida. E eu acho mesmo que é amando as coisas pequenas e simples que a gente consegue ser feliz. Mesmo.

    quero mais crônicas.

    ps. reveja a ortografia, tá? sobraram alguns Erros que poluem o seu texto tão bonito. Reveja a paragrafação também, acho que mais parágrafos, na hora certa, podem dar ritmo ao seu texto.
    beijo,

    Luana.

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